segunda-feira, 10 de junho de 2013

Nosso sangue não pode ser ácido

Quando falamos de saúde física – prevenção, manutenção e revitalização -, equilíbrio emocional e inteligência plural, única proposta verdadeira para desfrutarmos ao máximo a nossa condição humana, é necessário que tenhamos consciência de que, verdadeiramente, tudo isso depende essencialmente da qualidade de vida de nossas células que, por sua vez, depende do equilíbrio ácido-base dos líquidos que se encontram dentro e fora delas. 
Para compreender melhor o funcionamento de nosso corpo, vamos refletir um pouco sobre o seguinte: todo elemento na natureza reage de forma ácida ou alcalina e esta propriedade pode ser medida em uma escala chamada pH (potencial hidrogênio iônico). Seus valores vão de 0 a 14, onde:

pH = zero, indica o máximo de acidez;
pH = 7,00, indica a neutralidade;
pH = 14, significa o máximo de alcalinidade.

Nossos líquidos corporais – linfa, sangue e líquido crânio-sacral - representam cerca de 65% da massa total de um corpo adulto, e o sangue, pelas suas funções de grande transportador, mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos e tecidos, é o mais importante. A faixa ideal de pH do sangue humano está entre 7,36 a 7,42; portanto, levemente alcalino.
Em síntese, a qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao pH do sangue que a irriga continuamente.
Qualquer diminuição no pH do sangue, que é a situação mais comum em nossa sociedade, irá refletir-se na desvitalização das células, ou seja, células com vida mais curta e, necessariamente, envelhecidas, levando os desequilíbrios emocionais e as doenças.
A causa mais típica desta situação metabólica é a ingestão freqüente de alimentos que acidificam rapidamente o sangue: açúcar branco, farinha branca, carnes (principalmente a vermelha e a de suínos), frituras, alimentos "aditivados" pelo progresso industrial, alimentos instantâneos, congelados ou excessivamente cozidos, bebidas gasosas, etc.
Entre os sintomas que identificam pH ácido estão a acne, agitação, dores musculares, enjoo, baixa de energia, dor nas articulações, alergias alimentares, hiperatividade, ataques de pânico, cólicas menstruais, falta de desejo sexual, diarreia, constipação, urina muito quente ou com odor muito forte, dores de cabeça,língua esbranquiçada, dificuldade para levantar-se de manhã, esgotamento, congestão.

Que alimentos e atitudes alcalinizam o sangue?
As frutas frescas, os legumes e as hortaliças (principalmente os orgânicos) quando ingeridos crus – por seu elevado teor de sais minerais, vitalidade, água e fibras - são exatamente os alimentos mais alcalinizantes à nossa disposição.
O limão tem o potencial de alcalinizar o sangue humano, que acontece imediatamente após sua ingestão. Interessante que ele apresenta um sabor ácido, mas não se engane, ele mal alcança o estômago e já está afetando os líquidos corporais, combinando-se com os minerais alcalinizantes.
O ácido cítrico do limão, transformado no organismo em citrato de sódio (sal alcalino), carbonatos e bicarbonatos alcalinos, causa imediata alcalinização do meio humoral, neutralizando ou amenizando estados indesejados de acidez.
E mais, estes sais alcalinos são considerados os melhores remédios contra o excesso da viscosidade sangüínea, oferecendo prevenção contra acidentes cardiovasculares. 
Água Alcalina tem o potencial para apoiar os esforços do corpo para permanecer alcalino e restabelecer a homeostase sem a necessidade de drogas, suplementos ou dietas especiais.
Semelhantes aos minerais, as emoções, os sentimentos, a agitação mental e física também têm potencial para alcalinizar ou acidificar partes do organismo em questão de frações de segundos.
Assim, o estresse tende a acidificar o sangue, e a acidez do sangue é um fator negativo, porque provoca mais estresse. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso negativo: estresse gera mais estresse.
Um organismo acidificado tende a manifestar sentimentos, emoções e reações "ácidas". A raiva, inveja, ansiedade, ciúme, excesso de julgamentos e críticas, exercícios físicos obsessivos, competições, calor em excesso, desidratação, etc. também induzem à acidificação do organismo em questão de segundos.
Ao contrário, é comum ao organismo devidamente alcalinizado compartilhar freqüências, sentimentos e emoções prazerosos. Afetuosidade, compaixão e compreensão são estados típicos de um corpo em harmonia metabólica, sereno e pacífico. Assim, o estado meditativo ou de oração, a vivência do amor, bom humor, do belo, do positivismo, da verdade e do prazer de estar vivo podem ser considerados "alimentos" de grande potencial alcalinizante. Estas emoções, por sua vez, alcalinizam o sangue. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso positivo.


terça-feira, 16 de abril de 2013

Coerência cardíaca


A função do coração é muito mais abrangente do que apenas bombear o sangue dentro do sistema humano, as pesquisas do Institute of HeartMath mostraram que um dos fatores mais poderosos que afetam o ritmo do nosso coração são os nossos sentimentos e as nossas emoções.
As mais recentes descobertas da Neurociência, sobre o funcionamento cerebral, tem revelado uma conexão fisiológica entre o cérebro emocional e o coração. O coração envia mais sinais para o cérebro do que o cérebro envia ao coração! Esses sinais cardíacos tem um efeito significativo sobre a função cerebral, influenciando o processamento emocional, bem como as faculdades cognitivas como atenção, percepção, memória e resolução de problemas.
As emoções negativas, como raiva, tristeza, ansiedade e as preocupações cotidianas, diminuem muito a variabilidade cardíaca e espalham o caos na fisiologia do nosso organismo. Quando passamos por momentos de stress em nosso dia-a-dia, estes sentimentos negativos causam esgotamento de nossa energia vital. Isso limita nossa capacidade de pensar com clareza, lembrar, aprender, raciocinar e tomar decisões eficazes (isso ajuda a explicar por que muitas vezes agimos impulsivamente e imprudentemente quando estamos sob stress).
O contrário ocorre com as emoções positivas, como alegria, paz, gratidão, compaixão e, especialmente, o amor, uma vez que estes sentimentos tendem a promover uma coerência maior nas ondas da freqüência cardíaca. Isto significa que a aprendizagem para aumentar a coerência do ritmo cardíaco, sustentando emoções positivas, não só beneficia todo o corpo, mas também afeta profundamente o modo como percebemos, pensamos, sentimos e executamos.
Para que possamos gerenciar o stress diário, precisamos estabilizar as funções cardíacas e estabelecer uma coerência. Neste estado podemos perceber que as nossas ideias fluem com naturalidade e sem esforço, encontramos com facilidade as palavras para exprimir nossos pensamentos e podemos, em situações difíceis, ter uma reação natural e equilibrada.
Outra distinção importante envolve a compreensão do papel da respiração na geração de coerência Cardíaca. Porque ao modular os padrões de respiração, é possível gerar um ritmo cardíaco coerente simplesmente ao respirar lenta e regularmente. Uma vez que os indivíduos se acostumam com geração da coerência através da respiração rítmica e se familiarizam com a forma como se sentem neste estado, eles podem, então, começar a praticar a respiração com um sentimento positivo através da área do coração. Com o treinamento diário será fácil induzir a coerência e rápido a capacidade de dialogar ao coração.

Convido você a vivenciar a coerência cárdica reservando uns minutos do seu dia!
Com uma sugestão prática orientada pelo médico *David Servan-Schreiber de como começar a incorporá-la no seu dia a dia:

Primeiro estágio: voltar a sua atenção para o interior. Antes de tudo você deve pôr de lado suas preocupações, por alguns minutos. Você tem que estar disposto a se manter à margem dessas preocupações para poder dar ao seu coração e ao seu cérebro um tempo para que possam recuperar o equilíbrio e a intimidade.
A melhor maneira de fazer isso é começar inspirando, profundamente, duas vezes. Sua atenção deve permanecer focalizada na respiração até que tenha terminado de exalar, e, então, você deve ficar sem respirar alguns segundos antes de inspirar novamente. A questão é deixar sua mente se mover com a expiração até que ela se torne leve e suave dentro do peito.

Segundo estágio: Para maximizar a coerência cardíaca, é melhor centrar sua atenção na região do coração durante dez a quinze segundos depois que a respiração se estabiliza. Imagine que você está respirando através do coração. Enquanto continua respirando lenta e profundamente (mas sem esforço), visualize – e realmente sinta – cada inspiração e cada expiração passando por essa parte-chave de seu corpo. Imagine que cada tomada de oxigênio nutre seu corpo e cada expiração o livra dos resíduos de que ele não mais precisa. Imagine o movimento lento e dócil da inspiração e da expiração, que banham o corpo com esse ar purificador e calmante. Imagine que elas estão ajudando seu corpo a usufruir da dávida da atenção e da pausa que ele está recebendo de você.

Terceiro estágio: Tome consciência da sensação de calor e expansão que está se desenvolvendo no seu peito. Neste momento busque recordar uma emoção positiva, sinta gratidão por estar silenciando sua mente, entrando em sintonia, coerência e serenidade com teu coração e teu cérebro.
Pode ser qualquer sentimento de amor, que seja por outro ser humano, um objeto, ou mesmo pela ideia de um universo benevolente. Para muitos é suficiente pensar no rosto de uma criança amada ou em um animal de estimação. Para outros, uma paisagem de paz na natureza traz a sensação de gratidão interna. Para você, talvez a gratidão interna surja da memória de uma proeza física – a alegria desmedida de um gol, aquela cesta de três pontos ou aquele saque indefensável. Durante esse exercício, as pessoas às vezes notam um sorriso manso surgir nos lábios, como se ele tivesse se espalhado a partir de uma luz dentro do peito. Esse é um simples sinal de que a coerência foi estabelecida.

*Fonte Livro: CURAR – O Stress, a ansiedade e a depressão sem o uso de medicamento nem psicanálise.

terça-feira, 26 de março de 2013

Por que podemos apresentar reações após uma sessão de microfisioterapia?

O objetivo da consulta da microfisioterapia é encontrar cicatrizes patogênicas de desordens importantes que vivenciamos que não puderam ser curadas quando nosso corpo não estava preparado para resolver esses conflitos. Essas cicatrizes são despertadas pelo terapeuta e reapresentadas ao organismo.

Após a consulta, o organismo começa a excluir essas memórias iniciando um mecanismo de eliminação. Como resposta, ocorre um ajustamento do corpo para a regulação do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias de diversos órgãos.

Muitas vezes, o paciente se sentirá cansado durante as primeiras 48 horas. Durante esses dois dias, poderão surgir reações físicas e/ou emocionais ligadas às cicatrizes patogênicas liberadas, podendo voltar à superfície, que devem desaparecer em dias ou semanas. Os pacientes são aconselhados a se hidratarem bem,  não realizarem esforços inúteis e evitar o minimo de interferência medicamentosa, a fim de facilitar o trabalho do sistema imunológico nesse período de eliminação.

Vale lembrar que os sintomas podem ser manifestados em algumas pessoas e em outras não.

A resolução desses conflitos vem com um grande sentimento de alívio!



"É parte da cura o desejo de ser curado." (Sêneca)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Seja bem vindo!

O objetivo desse blog é trazer informações de saúde, bem estar e equilíbrio.

E para começar irei falar um pouco da Microfisioterapia.



Técnica de terapia manual desenvolvida na França há 30 anos por Daniel Grosjean e Patrice Benini com embasamento teórico em estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. É um tratamento eficiente para identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e promover equilíbrio e manutenção da saúde.

A microfisioterapia começou a ser difundida em 2005 no Brasil, totalizando mais de 600 microfisioterapeutas formados no País. Muitas pessoas se beneficiaram com a técnica, felicidade tanto para terapeutas e pacientes, visível transformação de percepção, conceitos e crenças.

Tratamento que consiste em localizar pelo corpo do paciente memórias vividas tanto física e emocionalmente em que o organismo não conseguiu eliminar. Oferecendo uma oportunidade para o corpo de auto cura, reconhecendo o agressor e iniciando o processo de eliminação e cicatrização.

Indicada para distúrbios do sono, dores de cabeça, alergias, alterações no funcionamento dos órgãos, traumas emocionais, dores físicas, agressividade, ansiedade, prevenção de doenças, entre outros.


Veja esse vídeo explicativo!